Ultrassom Dermatológico
- Patrick Catricala
- 26 de jul.
- 3 min de leitura
O ultrassom dermatológico é uma ferramenta de imagem não invasiva e de alta resolução que se tornou indispensável na avaliação e acompanhamento de produtos injetáveis utilizados em cosmiatria.
Ele permite a visualização detalhada das camadas da pele e tecidos subcutâneos, possibilitando a identificação precisa da localização, quantidade e até mesmo a composição (em alguns casos, diferenciando preenchedores de edema ou granulomas) dos materiais injetados.
Isso é crucial não apenas para o planejamento de novos procedimentos, garantindo a aplicação segura e eficaz, mas também para a detecção precoce de possíveis complicações, como migração do produto, reações inflamatórias, formação de nódulos ou infecções.
Com o ultrassom, o profissional de saúde pode monitorar a integração do produto com os tecidos do paciente ao longo do tempo, otimizando resultados e oferecendo maior segurança nos tratamentos estéticos.
Dr. Patrick Felipe Catricala
Exame realizado pelo Dr. Patrick Felipe Catricala, especialista em diagnóstico por imagem com subespecialização em imagem musculoesquelética.
O Dr. Patrick Catricala é médico radiologista e apresenta amplo conhecimento dermatológico. Atua com ensino na residência médica de Radiologia e Diagnóstico por Imagem na Universidade Federal
de São Paulo.
Houve interesse no aprendizado devido a questionamentos e avaliação de resultados da sua esposa, médica dermatologista (Dra Flávia Catricala )
Valor do exame
Varia de acordo com a região
Ultrassom Dermatológico
Qual o tempo de realização do ultrassom dermatológico?
O exame tem duração estimada em 20 a 30 minutos.
O ultrassom dermatológico pode ser uma ferramenta útil para avaliar a eficácia do preenchimento dérmico.
O ultrassom é um exame não invasivo que usa ondas sonoras de alta frequência para criar imagens do interior do corpo.
Quando usado na pele, ele pode mostrar as camadas internas da pele, incluindo o tecido subcutâneo e as estruturas mais profundas.
Ao avaliar o preenchimento dérmico com ultrassom, o médico pode ver se o produto foi distribuído uniformemente e se atingiu as camadas adequadas da pele.
Também é possível avaliar se houve reabsorção do produto ao longo do tempo. Isso pode ajudar a determinar se é necessário fazer alguma tratamento em específico ou se é possível realizar uma nova aplicação do produto.

Ultrassom Dermatológico para identificar Ácido Hialurônico
O ultrassom dermatológico pode ser usado para avaliar a presença de ácido hialurônico na hipoderme, a camada mais profunda da pele, onde geralmente são injetados os preenchedores dérmicos.
O ultrassom também pode ser usado para avaliar a distribuição do ácido hialurônico na hipoderme e verificar se o produto foi injetado de forma uniforme. Além disso, o ultrassom pode mostrar se houve alguma reabsorção do ácido hialurônico ao longo do tempo, o que pode ser importante para determinar se são necessárias sessões de retoque.
Além disso, é possível avaliar complicações, a principal, granulomas reacionais formando nodulações na hipoderme, muitas dessas palpáveis e que tendem a não reabosver espontaneamente.
A hialuronidase é uma enzima que pode ser usada para dissolver o ácido hialurônico. Quando um preenchimento dérmico é feito de forma excessiva, desigual ou com resultados insatisfatórios, a hialuronidase pode ser usada para corrigir esses problemas.
O ultrassom dermatológico pode ser usado para ajudar a guiar a injeção de hialuronidase em áreas específicas do preenchimento dérmico, melhorando assim a eficácia e precisão do tratamento.
Ultrassom Dermatológico para identificar - Fios de Sustentação
O ultrassom dermatológico pode ser usado para avaliar a eficácia dos fios de sustentação, um procedimento estético que utiliza fios absorvíveis ou não absorvíveis para levantar e sustentar a pele. O ultrassom pode mostrar a posição dos fios na pele e avaliar se estão bem posicionados.
O ultrassom também pode ser útil para avaliar a reabsorção dos fios e determinar se é necessário fazer ajustes ou sessões adicionais.
Além disso, é possível avaliar possíveis complicações inerentes ao procedimento, com infecções, lesões vasculares ou até mal posicionamento dos fios.

Referência bliográfica:
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